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Bioma Cerrado
A vida não é útil,
de Ailton Krenak:
"Avô, o que você achou da gente, das suas criaturas?”. E Deus respondeu: “Mais ou menos”. A ideia dos Krenak sobre a criatura humana é precária. (2020, p. 41).
Ailton Krenak (Itabirinha, 29 de setembro de 1953) pertence ao povo Krenak. É um líder indígena, ambientalista, filósofo, poeta e escritor.. Ailton é também professor Honoris Causa pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e é considerado uma das maiores lideranças do movimento indígena brasileiro, possuindo reconhecimento nacional e internacional.
Povo krenak
Autodenominação: Borum.
Localização: Margem esquerda do Rio Doce em Minas Gerais, entre as cidades de Resplendor e Conselheiro Pena, numa reserva de 4 mil hectares criada pelo SPI. Este território concentrou no fim da década de 20 do século passado, outros grupos Botocudos.
Língua: Tronco Macro-Jê.
Dados populacionais: 434 (Siasi/Sesai, 2014).
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O sonho de Borum,
de Edson Krenak:
Nós quatro nos olhávamos. Senti que eu, a arara-azul, o mico-leão-dourado e a onça tínhamos feito algum tipo de contato, de comunicação, sem palavras e sem som. Nos entendíamos. Nos tornamos um. Uma família, talvez. Seres que pertenciam à mata, à mesma floresta, ao rio, à vida (2015, p. 26).
Edson Krenak pertence ao povo Krenak. É escritor, palestrante, contador de histórias. Foi vencedor da 10ª edição do Prêmio Tamoios de Escritores Indígenas. É graduado em Letras e mestre em Literatura pela UFSCar, e doutorando na Universidade de Viena (Áustria).
Povo krenak
Autodenominação: Borum.
Localização: Margem esquerda do Rio Doce em Minas Gerais, entre as cidades de Resplendor e Conselheiro Pena, numa reserva de 4 mil hectares criada pelo SPI. Este território concentrou no fim da década de 20 do século passado, outros grupos Botocudos.
Língua: Tronco Macro-Jê.
Dados populacionais: 434 (Siasi/Sesai, 2014).
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A onça protetora,
de Shirley Djukurnã Krenak:
Antigamente, o povo Krenak vivia feliz no meio das matas fechadas em todo o Vale do Rio Doce, em Minas Gerais. Era um dos muitos grupos Borum que habitavam a região. Foram chamados de “Botocudos” pelos portugueses, pelo fato de usarem o botoque, enfeite que colocavam nas orelhas e na boca (2007, p. 11).
Shirley Djukurnã Krenak pertence ao povo indígena Krenak do leste de Minas Gerais, Brasil. Formada em Jornalismo, publicidade e propaganda, atua na defesa dos direitos indígenas e dos rios sagrados contra a mineração. É escritora indígena, com livros publicados: “A onça protetora” e “Cartilha Krenak”. É coordenadora pedagógica de cursos de extensão voltada para a história indígena do Brasil, desenvolvido em parceria com Núcleo de Agroecologia da Universidade Federal de Juiz de Fora – Campus Governador Valadares. Desenvolve trabalhos terapêuticos ancestrais voltados para a cura e para o despertar do ser humano. É professora atuando em parceria com escolas públicas e privadas da região, universidades e Centro Sócioeducativos.
Voltar para ir,
de Débora Arruda:
sem forças para continuar
troco de pele e rastejo
faço de tudo, menos parar (2021).
Débora Arruda pertence ao povo Aranã. É escritora e comunicadora, também poeta, performer, atriz e pesquisadora dos estudos de performance. Formada em Letras Português pela UFS, atualmente também é mestranda em Antropologia Social pelo PPGA/UFS. Ativista em defesa dos povos originários.
Autodenominação:
Localização: Os Aranã se apresentam dispersos em várias áreas rurais e urbanas dos estados de Minas Gerais e São Paulo. Contudo, o grupo possui maior concentração familiar nas áreas urbanas e rurais dos municípios de Araçuaí e Coronel Murta, no Vale do Jequitinhonha (MG).
Língua:
Dados populacionais: 362 (Funasa, 2010).
POVO ARANÃ
Povo krenak
Autodenominação: Borum.
Localização: Margem esquerda do Rio Doce em Minas Gerais, entre as cidades de Resplendor e Conselheiro Pena, numa reserva de 4 mil hectares criada pelo SPI. Este território concentrou no fim da década de 20 do século passado, outros grupos Botocudos.
Língua: Tronco Macro-Jê.
Dados populacionais: 434 (Siasi/Sesai, 2014).
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